segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Alfabetizar letrando

Na alfabetização é de suma importância que exista a contextualização do que será lido e escrito, para que a criança compreenda melhor esse novo mundo que lhe é apresentado.
É preciso que a criança compreenda que ler e escrever faz parte do nosso cotidiano e fazer relações da leitura e escrita com situações vivênciais facilitará a sua alfabetização.

Atividades para alfabetização:







Para fazer baixar o material completo Amágica das letras vl.2 Clique aqui

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Consciência Fonológica

Autora: Fonoaudióloga Lilian Cristine Ribeiro Nascimento, CRFa. 4636, Mestre e Doutoranda em Educação pela Unicamp.





Introdução

Denomina-se consciência fonológica a habilidade metalinguística de tomada de consciência das características formais da linguagem. Esta habilidade compreende dois níveis:

1. A consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras; as palavras, em sílabas e as sílabas, em fonemas.
2. A consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas.(Byrne e Fielding-Barnsley, 1989).

Diferentes pesquisas têm apontado o papel do desenvolvimento da consciência fonológica para a aquisição da leitura e escrita. Estas pesquisas referem que o desempenho das crianças na fase pré-escolar em determinadas tarefas de consciência fonológica é preditivo de seu sucesso ou fracasso na aquisição e desenvolvimento da lecto-escrita (Juel, Griffith e Gough, 1986; Stanovich, Cunningham e Cramer, 1984; Capovilla, 1999; Guimarães, 2003). Crianças com dificuldades em consciência fonológica geralmente apresentam atraso na aquisição da leitura e escrita, e procedimentos para desenvolver a consciência fonológica podem ajudar as crianças com dificuldades na escrita a superá-los (Capovilla e Capovilla, 2000).

A consciência fonológica, ou o conhecimento acerca da estrutura sonora da linguagem, desenvolve-se nas crianças ouvintes no contato destas com a linguagem oral de sua comunidade. É na relação dela com diferentes formas de expressão oral que essa habilidade metalingüística desenvolve-se, desde que a criança se vê imersa no mundo lingüístico. Diferentes formas lingüísticas a que qualquer criança é exposta dentro de uma cultura vão formando sua consciência fonológica, entre elas destacamos as músicas, cantigas de roda, poesias, parlendas, jogos orais, e a fala, propriamente dita.

As sub-halidades da consciência fonológica são:

  • Rimas e aliterações
  • Consciência de palavras
  • Consciência silábica
  • Consciência fonêmica

Rima e Aliterações

A rima representa a correspondência fonêmica entre duas palavras a partir da vogal da sílaba tônica. Por exemplo, para rimar com a palavra SAPATO, a palavra deve terminar em ATO, pois a palavra é paroxítona, mas para rimar com CAFÉ, a palavra precisa terminar somente em É, visto que a palavra é oxítona. A equidade deve ser sonora e não necessariamente gráfica, ou seja, as palavras OSSO e PESCOÇO rimam, pois o som em que terminam é igual, independente da forma ortográfica.
Já a aliteração, também recurso poético, como a rima, representa a repetição da mesma sílaba ou fonema na posição inicial das palavras. Os trava-línguas são um bom exemplo de utilização da aliteração, pois repetem, no decorrer da frase, várias vezes o mesmo fonema.

Os pesquisadores Goswami e Bryant (1997) realizaram estudos a respeito da consciência fonológica e comprovaram que a habilidade de detectar rima e aliteração é preditora do progresso na aquisição da leitura e escrita. Isto ocorre, porque a capacidade de perceber semelhanças sonoras no início ou no final das palavras permite fazer conexões entre os grafemas e os fonemas que eles representam, ou seja, favorece a generalização destas relações.

É comum vermos crianças de 4 ou 5 anos brincando com nomes dos colegas em jogos de rimas como: "Gabriel cara de pastel, Fabiana cara de banana". Mesmo sem saber que isto é uma rima, a brincadeira espontânea das crianças atesta sua capacidade de consciência fonológica.

Consciência de palavras

Também chamada de consciência sintática, representa a capacidade de segmentar a frase em palavras e, além disso, perceber a relação entre elas e organizá-las numa seqüência que dê sentido. Esta habilidade tem influência mais precisa na produção de textos e não no processo inicial de aquisição de escrita. Ela permite focalizar as palavras enquanto categorias gramaticais e sua posição na frase. Contar o número de palavras numa frase, referindo-o verbalmente ou batendo uma palma para cada palavra, é uma atividade de consciência de palavras. Por exemplo: Quantas palavras há na frase: "O cachorro correu atrás do gato?" Ao responder corretamente esta questão ou batendo uma palma para cada palavra, enquanto repete a frase, a criança demonstra sua habilidade de consciência sintática. Além disso, ordenar corretamente uma oração ouvida com as palavras desordenadas também é uma capacidade que depende desta habilidade.

Déficit nesta habilidade pode levar a erros na escrita do tipo aglutinações de palavras e separações inadequadas. Embora esses erros sejam comuns no processo inicial de aquisição da escrita, como por exemplo, escrever: OGATO (aglutinação) ou SABO NETE (separação), a persistência destes tipos de erros pode ser motivada por uma dificuldade de consciência sintática. Esta habilidade implica numa capacidade de análise e síntese auditiva da frase.

Consciência da sílaba

Consiste na capacidade de segmentar a palavras em sílabas. Esta habilidade depende da capacidade de realizar análise e síntese vocabular. Segundo o dicionário Michaelis, a análise é a decomposição em elementos constituintes (neste caso, a sílaba) e a síntese é a operação mental pela qual se constrói um sistema; agrupamento de fatos particulares em um todo que os abrange e os resume (aqui, a palavra).

Zorzi (2003) faz uma análise da psicogênese da escrita relacionando-a com o desenvolvimento das habilidades de consciência fonológica. Segundo o autor, a criança só avança para a fase silábica de escrita (de acordo com a classificação de Emília Ferrero), quando se torna atenta às características sonoras da palavra, especialmente quando ela chega ao nível do conhecimento da sílaba.

Atividades como contar o número de sílabas; dizer qual é a sílaba inicial, medial ou final de uma determinada palavra; subtrair uma sílaba das palavras, formando novos vocábulos, são dependentes esta subhabilidade da consciência fonológica.

Consciência fonêmica

Consiste na capacidade de analisar os fonemas que compõe a palavra. Tal capacidade, a mais refinada da consciência fonológica, é também a última a ser adquirida pela criança.

É no processo de aquisição da escrita que esse tipo específico de habilidade passa a se desenvolver. As escritas de um sistema alfabético, como o português, o inglês e o francês, por exemplo, permitem que os indivíduos tomem contato com as estruturas mínimas do linguagem: os fonemas; o que não é possível num sistema de escrita silábico ou ideográfico.

Desta forma, percebemos que um certo nível de consciência fonológica é imprescindível para a aquisição da lectoescrita, ao mesmo tempo em que, com domínio da escrita, a consciência fonológica se aprimora. Ou seja, estágios iniciais da consciência fonológica contribuem para o desenvolvimento dos estágios iniciais do processo de leitura e estes, por sua vez, contribuem para o desenvolvimento de habilidades de consciência fonológica mais complexas.

Atividades como dizer quais ou quantos fonemas formam uma palavra; descobrir qual a palavra está sendo dita por outra pessoa unindo os fonemas por ela emitidos; formar um novo vocábulo subtraindo o fonema inicial da palavra (por exemplo, omitindo o fonema /k/ da palavra CASA, forma-se a palavra ASA), são exemplos em que se utiliza a consciência fonêmica.

A consciência fonológica associada ao conhecimento das regras de correspondência entre grafemas e fonemas permite à criança uma aquisição da escrita com maior facilidade, uma vez que possibilita a generalização e memorização destas relações (som-letra).

Como referi anteriormente, muitas pesquisas apontam que grande parte das dificuldades das crianças na leitura e escrita está relacionada com problemas na consciência fonológica. Partindo desta afirmação podemos derivar algumas implicações educacionais.

Tais estudos sugerem que a crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita devem participar de atividades para desenvolver a consciência fonológica, em programas de reforço escolar ou terapias com profissionais especializados, como fonoaudiólogo ou psicopedagogo. Além disso, as escolas podem desenvolver desde a pré-escola, atividades de consciência fonológica com objetivo preventivo, a fim de minimizar as possíveis dificuldades futuras na aquisição da escrita (Guimarães, 2003).


Referências Bibliográficas:

BYRNE, B. E FIELDING-BARNSLEY, R. Phonemic awareness and letter knowledge in child's acquisition of the alphabetic principle. In Journal of Educational Psychology, 81 (3), pp. 313-321, 1989

CAPOVILLA, A.G.S. Leitura, escrita e consciência fonológica: desenvolvimento, intercorrelações e intervenções. Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999

CAPOVILLA, A. G. S. e CAPOVILLA, F.C. Problemas de Leitura e escrita. Como identificar, preveni e remediar numa abordagem fônica. São Paulo, Memnon, 2000
GOSWAMI, U. e BRYANT, P. Phonological skills and learning to read. Hove, UK: Psychology Press Ltd, 1997

GUIMARÃES, S.R.K. Dificuldades no Desenvolvimento da Lectoescrita: O papel das Habilidades Metalingüísticas. In Psicologia: Teoria e Pesquisa. Jan-Abr 2003, vol 19 n. 1. Pp. 33 - 45

JUEL, C., GRIFFITH, P.L. e GOUGH, P.B. Aquisicion of Literacy: A longitudinla study of children in first and second grade. In Journal of Educational Psychology, 78 (4), pp. 243-255, 1986

STANOVICH, K.E. CUNNINGHAM, A.E. e CRAMER,B.B. Assessing phonological awarenwss in kindergarten children: issues of task comparability. In Journal of Experimental Child Psychology, 38, pp. 175-190, 1984

ZORZI, J. L. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: Questões clínicas e educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2003

Fonte: http://www.fonoesaude.org/consfonologica.htm

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS



Segundo Howard Gardner(Margens da Mente: A Teoria de inteligências Múltiplas, em 1983) "a inteligência é a capacidade de resolver problemas cotidianos, para gerar novos problemas, para criar produtos ou para oferecer serviços dentro do próprio ambito cultural".

Existem pessoas com uma grande capacidade intelectual, porém incapaz de fazer muitos amigos. Ao contrário existem pessoas bem secedidas nos negócios, mas na vida acadêmica não se sai muito bem. Se sair bem em cada uma dessas áres exige inteligência, mas em cada área utiliamos um tipo de inteligência diferente. Para entender melhor por que seu aluno se sai bem em determinado conhecimento, mas não em outros. E para aprender como traçar caminhos para fezê-lo se sair melhor em uma área onde possui maoir dificuldade, leia com atenção algumas dos tipos de inteligências e veja qual a melhor forma de trabalhar para que esse aluno aprenda melhor:

  • Área Linguístico-verbal

SE DESTACA EM: Leitura, escrita, narração de histórias, memorização de datas, pensar em palavras.

GOSTA DE:Ler, escrever, contar histórias, falar, memorizar, montar quebra-cabeças.

APRENDE MELHOR:Lendo, escutando e vendo palavras, falando, escrevendo, discutindo e debatendo.

  • Lógico-matemática

SE DESTACA EM: Matemática, raciocínio, lógica, solução de problemas, pautas

GOSTA DE: resolver problemas, questionar, trabalhar com números, experimentar.

APRENDE MELHOR: Usando pautas e relações, classificando, trabalhando com o abstrato.

  • Espacial

SE DESTACA EM:Leitura de mapas, gráficos, desenho, labirintos, quebra-cabeças, imaginação de coisas, visualização.

GOSTA DE : desenhar, construir, criar, sonhar acordado, olhar desenhos.

APRENDE MELHOR:trabalhando com desenhos e cores, visualizando, usando seu olho mental, desenhando.

  • Corporal-cinéstésica

SE DESTACA EM: atletismo, dança, arte dramática, trabalhos manuais, utilização de ferramentas.

GOSTA DE : Mover-se, tocar e falar, linguagem corporal.

APRENDE MELHOR: Tocando, movendo-se, processando informações por meio das sensações corporais.

  • Musical

SE DESTACA EM: cantar, reconhecer sons, recordar melodias, ritmos;

GOSTA DE : Cantar, cantarolar, tocar um instrumento, escutar música,

APRENDE MELHOR: pelo ritmo, pela melodia,cantando, ecutando músicas e melodias.

  • Interpessoal

SE DESTACA EM:Enteder as pessoas, liderando, organizando, comunicando, resolvendo onflitos, vendendo.

GOSTA DE: Ter amifos, falar com pessoas, juntar-se com pessoas.

APRENDE MELHOR: Compartilhando, comparando, relacionando, entrevistando, cooperando.

  • Intrapessoal

SE DESTACA EM: Enteder a si mesmo, reconhecer seus pontos fortes e fracos, estabelecendo objetivos.

GOSTA DE: Trabalhos sozinhos, refletir, seguir seus interesses.

APRENDE MELHOR: Trabalhando sozinho, fazendo projetos no seu próprio rítmo, tendo espaço e refletindo.

  • Naturalista

SE DESTACA EM: Entender a natureza, fazendo distinções, identificando fauna e a flora.

GOSTA DE : Participar com a natureza, fazendo distinções

APRENDE MELHOR: Trabalhar no meio natural, explorar os seres vivos, aprende sobre plantas e temas relacionados com a natureza.


MORA, Estela. Psicopedagogia infanto-adolescente: guia de orientações para pais e ducadores. Grupo Cultural.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Como fazer citações em trabalhos Ciêntíficos



Em todo o tipo de trabalho ou criação de projetos, acabamos copiando ou emprestando parte do conhecimento de outras pessoas. Entretanto, isso não ocorre porque não tivemos a capacidade de pensar em algo do gênero antes, mas sim porque existem fontes que realmente servem como base para desenvolver um trabalho, e, conseqüentemente, devem ser usadas e consultadas.


O importante é você citar a fonte, ou seja identificar o local de onde você colheu a informação. Fazendo isso estará dando ao seu trabalho credibilidade e dando o devido crédito ao autor da idéia.


Existem três tipos de citação propriamente ditos, além das notas de referência e de rodapé: citação direta, citação indireta e citação de citação.

  • Citação Direta
    A citação direta é a transcrição textual fiel de parte de um conteúdo de uma obra, ou seja, durante a elaboração de um trabalho acadêmico, por exemplo, foi necessário consultar um autor específico e, para o seu trabalho, alguma frase foi importante. Nesse caso, você vai copiá-la, mas vai citá-la. Por ser a transcrição exata de uma frase/parágrafo de um texto, a frase/parágrafo em questão será apresentada entre aspas duplas, podendo assumir duas formas:

1. Citando e referenciando: a chamada pelo nome do autor, quando feita no final da citação, deve apresentar-se entre parênteses, contendo o sobrenome do autor em letra maiúscula, seguido pelo ano de publicação e página em que o texto se encontra.

Exemplo 1:“Não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua completitude” (VAZ, 2008, p. 63).

2. Referenciando e citando: a citação a seguir foi feita como sendo um parágrafo do texto. Assim, o sobrenome do autor deve ser digitado normalmente, com a primeira letra em maiúscula e as demais em minúsculo, seguido do ano e página em que o texto se encontra, sendo estas informações apesentadas entre parênteses.

Exemplo 2:Segundo Vaz (2008, p. 63) “não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua completitude”.

Como você pode ver, a citação direta é a cópia exata de um texto. Caso o documento original contenha algum tipo de grifo, como uma palavra em negrito, em itálico ou sublinhada, a sua citação deve ter esse tipo de grafia, acrescentada com a observação “grifo do autor”.

Exemplo 3:“Uma das referências mais conhecidas a respeito do conceito de padrão de projeto é o livro A Timeless Way of Building, escrito em 1979 pelo arquiteto Christopher Alexander” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 289, grifo do autor).

Esse mesmo tipo de observação aplica-se quando, por exemplo, você tiver feito algum grifo na citação, para enfatizar uma palavra ou frase. No caso, deve-se acrescentar a expressão “grifo nosso”, indicando que o presente autor (você) fez a alteração.

Exemplo 4:“O termo defeito no PSP refere-se a tudo que esteja errado em um software, como erros na arquitetura, na representação de diagramas, problemas em algoritmos etc.” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 123, grifo nosso).

  • Citação direta com mais de três linhas
    As citações com mais de três linhas devem ter um tipo de destaque diferente: é necessário reduzir o tamanho da fonte, podendo ser para 10 ou 11 e também é preciso aplicar um recuo de 4cm em relação à margem esquerda — selecione o texto e movimente os marcadores, localizado na régua do Word até o número 4, assim, todo o seu texto ficará com o recuo exigido pelas normas .

Frase muito grande para citação
Imagine um parágrafo com 10 linhas, sendo que apenas a primeira e a última linha interessam a você. Nesse caso, você vai usar uma supressão, que é a inclusão de um sinal de colchetes com reticências, exatamente como esse [...], indicando que um trecho do texto não foi usado, veja um exemplo:

“As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e analisadas [...] com base nos resultados de projetos-piloto” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 153).

  • Citação indireta Depois de ler um artigo, você chegou a uma conclusão semelhante a do autor consultado. Mas por algum motivo pessoal, você não tem interesse em usar as mesmas palavras e exatamente a mesma estrutura que encontrou no artigo em questão. Nesse caso, você fará uma citação indireta, já que o seu texto teve como base uma obra consultada.Seguindo o mesmo formato de apresentação da citação direta, a indireta também deve conter o autor da frase citada, bem como o ano da publicação do artigo/livro.

Apresentar a página em que o conteúdo se encontra é opcional.

Exemplos:

  • Lancaster (1993, p. 6) aponta como um aspecto importante na recuperação das informações é a extensão dos conteúdos a serem indexados.

  • Um aspecto importante na recuperação das informações é a extensão dos conteúdos a serem indexados (LANCASTER, 1993).

As citações indiretas podem ter mais de um autor, até pelo fato de que você pode ter consultado várias obras até chegar a sua conclusão, veja:

Tanto Weaver (2002, p.18) como Semonche (1993, p. 21) apontam questionamentos que devem preceder o planejamento da indexação de artigos de jornais, como: Qual a finalidade do artigo? Quem é o público-alvo que terá acesso ao artigo? Que tipo de informação o usuário procura?

  • Citação de Citação
    Livros antigos e considerados clássicos em um assunto são importantes serem citados. Mas nem sempre eles estão disponíveis. Imagine um livro do ano de 1970, que foi publicado apenas nos Estados Unidos ou outro livro que, por algum motivo, você não tenha conseguido encontrar em livrarias, sebos e bibliotecas... Você não teve acesso ao documento em seu formato original, mas, durante suas pesquisas, encontrou um autor que teve a sorte de ter em mãos o documento, e este fizera uma citação extremamente importante para o seu trabalho.
    Não pense que você perderá a oportunidade de usar este conteúdo. Para contornar isso, existe a citação de citação. Como o próprio termo leva a entender, você fará uma citação de um conteúdo que foi citado na obra que você está consultando. Esse tipo de citação é recomendado em último caso, já que o correto é tentar localizar a fonte original. Veja dois exemplos, tanto de citação direta quanto indireta.

Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo direto):

Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto jornalístico é convencional apresentar-se um resumo do acontecimento abordado. Esse resumo pode ser expresso por letras grandes separadas do resto do texto ou na introdução no ‘lead’”.

Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo indireto):

Segundo Fujita (1999) citada por Fagundes (2001, p. 65) a indexação engloba três fases: 1) análise por meio da leitura do documento, em que serão selecionados os conceitos; 2) síntese, com a elaboração de resumos e 3) a identificação e seleção de termos com auxílio de uma linguagem documentária.

Regras gerais e síntese da norma:

De maneira sintetizada, aqui você confere os pontos importantes a respeito dos tipos de citação e outras dicas:

Citação Direta
Deve conter o ano de publicação e a página que o texto foi extraído.
Se você primeiro citar a frase entre aspas, a referência do autor deve apresentar-se na ordem: (SOBRENOME DO AUTOR, ano, página). Lembre-se: sobrenome do autor em caixa alta.
Se você primeiro referenciar o autor, para depois fazer a citação, use: Sobrenome (ano, número da página). Lembre-se: apenas a primeira letra do sobrenome em maiúscula.
Se a citação tiver algum termo entre aspas " ", coloque-o entre aspas simples, já que a citação em si (a frase toda) apresenta-se entre aspas duplas.
Citação Indireta

Segue a mesma formatação quanto a referência do sobrenome do autor (no início ou no final da frase), ficando a critério do autor (você) inserir o número da página em que o texto foi retirado.

Citação de Citação

Segue a mesma formatação quanto a referência do sobrenome do autor (no início ou no final da frase). Lembre-se de usar esse tipo de citação com cautela, para não fazer um trabalho do tipo “fofoca”, no qual você apenas copia algum conteúdo que, na verdade, já foi copiado.

Grifo

Se você usou uma fonte já com o grifo (negrito, itálico ou sublinhado), se você destacou um trecho da citação ou até mesmo se você traduziu uma frase para incluir no trabalho como citação, não esqueça de avisar. Caso tenha sido uma tradução sua, acrescente “tradução nossa”.

Citação com mais de três linhas:

  1. Reduza o tamanho da fonte para 10 ou 11
  2. Aplique um recuo de 4cm em relação à margem esquerda
  3. Não coloque aspas


Notas de rodapé
As notas de rodapé são caracterizadas por números ou letras apresentado no final da citação, que aparecem em seqüencia, no corpo do trabalho. No rodapé, você pode referenciar:Um trabalho que ainda esteja em fase de elaboração, sendo que em seu texto, deve constar a expressão entre parênteses (em fase de elaboração).

Informações verbais obtidas durante uma conversa, dados coletados em uma palestra etc., sendo que em seu texto, deve constar a expressão entre parênteses (informação verbal).

Qualquer tipo de menção que julgue necessário, seguindo as normas de referências ou vocabulário livre.

Detalhes, muitos detalhes estão presentes nas normas de citação. Lendo pela primeira vez, tudo isso pode parecer muito confuso e difícil, mas com o passar do tempo a formatação acaba sendo tão intuitiva e direta, que você, com certeza, não precisará consultar as explicações acima. Os processos, tanto para direta, indireta ou citação de citação acabam sendo parecidos, fato que permite memorizar melhor o processo.

Esse artigo foi copiado de:http://www.baixaki.com.br/info/834-aprenda-a-usar-as-normas-da-abnt-citacao-2-de-4-.htm

Normas da ABNT

Primeiramente, o conceito mais importante a ser definido é ABNT. Esta é a sigla de “Associação Brasileira de Normas Técnicas”, entidade privada sem fins lucrativos, que é o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil. Fundada em 1940, a ABNT fornece a base normativa necessária ao desenvolvimento tecnológico no país.
Quando o assunto é “Normas da ABNT”, muitos estudantes e profissionais chegam a ter um frio na barriga, só de pensar em passar horas e horas formatando e organizando um documento ou trabalho acadêmico. O terrorismo de que a formatação é complicada e burocrática realmente assusta, mas seguindo todas as dicas que passaremos nos tutoriais sobre as famosas Normas da ABNT, vamos desmitificar tudo isso!
Glossário com os termos mais encontrados nas normas
  • Anexo: os anexos também são elementos opcionais, ou seja, são incluídos apenas se o auto achar necessário. Difere-se dos apêndices pelo fato de ser um material não elaborado pelo autor, já que a forma de digitação e inclusão é a mesma. Exemplo: ANEXO A – MANUAL DE PROCEDIMENTOS – 2008.
  • Anverso da folha de rosto: é a “parte da frente” da folha de rosto.
  • Apêndice: elemento opcional que foi elaborado pelo próprio autor do trabalho como forma de complemento. O termo Apêndice deve ser digitado em letra maiúscula, em negrito e diferenciado dos demais por letras do alfabeto consecutivas. Exemplo: APÊNDICE A - Relação de softwares mais baixados no Baixaki.
  • Capa: elemento obrigatório para proteção externa do trabalho com informações indispensáveis para identificação deste.
  • Citação: menção feita no trabalho, mas que foi elaborada por outro autor e, conseqüentemente, extraída de outra fonte de informação.
  • Epígrafe: citação e autoria que o autor do trabalho ache interessante e que tenha uma relação com o trabalho. As epígrafes, normalmente, são encontradas nas primeiras páginas de um trabalho.
  • Errata: lista com folhas e linhas que apresentaram algum erro no trabalho e, logo na seqüencia, as devidas correções. Normalmente, a errata é um papel avulso entregue junto com o trabalho impresso.
  • Folha de rosto: elemento obrigatório com elementos essenciais para identificação do trabalho — todo o detalhamento do conteúdo presente em uma folha de rosta será tratado no artigo sobre Normalização de Trabalhos Acadêmicos.
  • Glossário: uma lista em ordem alfabética contendo um termo e sua respectiva definição.
  • Índice: Relação, que pode ser tanto de palavras quanto frases, ordenadas de acordo com um critério determinado, que localiza e remete o leitor para informações presentes em um texto.
  • Lista: enumeração dos elementos presentes em um texto, como siglas, ilustrações, datas etc. A numeração de cada item da lista deve seguir a ordem de ocorrência no trabalho.
  • Referências: elemento obrigatório em todos os trabalhos, contendo uma lista de fontes (livros, manuais, CDs, DVDs, mapas etc.) utilizadas e consultadas durante o desenvolvimento do trabalho. As normas para referências serão tratadas em um próximo artigo.
  • Resumo: apresentação rápida e clara com os pontos importantes e que serão discutidos/tratados no trabalho como um todo.
  • Sumário: enumeração de todos os elementos e seções de um texto, ou seja, todos os títulos e outras partes de um trabalho, com o número da página em que se encontram. A ordem e a grafia devem seguir o mesmo padrão apresentado no desenvolvimento do trabalho.
  • Verso da folha de rosto: parte de trás da folha de rosto, contendo a ficha catalográfica.
    Estes são apenas alguns termos, não tão conhecidos, e encontrados nas normas. Eles farão com que você entre no clima da normalização e comece a ficar preparado para as próximas explicações — para colocar a mão na massa, que é o que mais interessa. Quem precisa formatar um trabalho, vale a pena aguardar para verificar que normalização não é um bicho-de-sete-cabeças.

Você pode conferir o cronograma com os artigos sobre ABNT:
1. Definições e conceitos gerais: introdução ao assunto.
2. Citações: dicas para criação de citações e exemplos
3. Referências: processos para elaboração de refrências bibliográficas e exemplos.
4. Normalização de trabalhos acadêmicos: hoje.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O informe psicopedagógico

O laudo ou informe tem como finalidade resumir as conclusões a que se chegou na busca de resposta às perguntas iniciais que motivaram o diagnóstico. Esse documento deve ser entregue apenas a instituição(escola, Hospital...) que solicitou o diagnótico, não sendo necessário a entrega para os pais, a estes devemos apenas realizar a entrevista devolutiva de forma verbal.

MODELO

I- Dados pessoais:
Nome
Data de nascimento
Idade (na avaliação)
Escola
Série

II- Motivo da avaliação – encaminhamento:
Queixa na visão da escola e da família, caracterizar o encaminhamento.

III- Período de avaliação e números de sessões:
Delimitar a época do ano letivo, extensão da avaliação, interrupções ocorridas e causas.

IV- Instrumentos utilizados:
Relatar os diferentes tipos de sessões utilizadas (lúdica, anamnese, EOCA), testes e seus objetivos.

V- Análise dos resultados nas diferentes áreas:
Pedagógica (leitura, escrita, cálculo), cognitiva, afetivo-social, corporal.

VI- Síntese dos resultados – hipótese diagnóstica:
Faz-se uma síntese do que foi analisado no item V, estabelecendo-se a relação entre as diferentes áreas em função do motivo da avaliação. Visão global do paciente ante a questão da aprendizagem.

VII- Prognóstico:
Hipótese final sobre o estado futuro do paciente em relação ao momento do diagnóstico.

VIII- Recomendações e indicações:
Síntese das orientações dadas aos pais e à escola.

Modelo de Entrevista com o Paciente

Essa entrevista deve servir como norte de questionamentos. Não prescisa ser fechada somente a esses questionamentos, de acordo com o andamento da entrevista deve se acrescentar novas perguntas para esclarecer algum ponto que ficou obscuro, duvidoso ou implícito.
ENTREVISTA COM O SUJEITO
APRESENTAÇÃO
Nome:
Idade:
Escola:
Série:
  1. O que mais gosta de fazer na escola?
  2. O que não gosta?
  3. Você gosta de estudar? Acha que os estudos são importantes? Por quê?
  4. Você gosta de seus professores?
  5. Quando você não entende uma explicação o que você faz?
  6. Onde você senta na classe? Onde gostaria de sentar?
  7. Com quem brinca na escola?
  8. Você faz as atividades de casa? Onde você faz?Quem ajuda a realizá-la?
  9. Quais atividades escolares você acha mais difícil?
  10. Quais atividades que você mais gosta de fazer?
  11. Como é o comportamento dos alunos da sua sala?
  12. O que você faz quando não está na escola?
  13. O que você acha da sua escola?
  14. Você se considera um bom aluno?
  15. Você acha que tem alguma dificuldade em aprender?
  16. Como é a sua família?Onde mora?Com quem mora?
  17. Como você é tratado por seus pais?Pela mãe? Pelo pai? Pelos irmãos?
  18. Você tem contato com seus avós, tios, primos?
  19. Você gosta de ler?
  20. O que você quer ser quando crescer?

Modelo de Entrevista com a Professora

ENTREVISTA COM A PROFESSORA

  1. Nome:
  2. Formação:
  3. A quantos anos exerce a profissão de professora?
  4. Gosta do que faz?
  5. Qual a metodologia utilizada?
  6. Como vai o paciente na sala de aula?
  7. Como é o comportamento do paciente na sala de aula?
  8. Como reage quando é contrariado?
  9. Qual a sua reação com o aluno?
  10. Qual a sua relação com o aluno e com o grupo?
  11. Quais as principais dificuldades apresentadas pelo paciente?
  12. Quais as suas características quanto à aprendizagem e assimilação de conteúdos?
  13. Como você descreveria a leitura e escrita do paciente?
  14. Como você descreveria o raciocínio lógico matemático do paciente?
  15. Em qual dessas características o paciente se encaixa?
    ( ) agressivo ( ) passivo ( ) dependente ( ) medroso ( ) retraído ( ) excitado
    ( ) calmo ( ) desligado ( ) sem limites.
    Outras características?
  16. Comparado as outras crianças da turma o paciente é:
    ( ) mais infantil ( ) na média ( ) mais amadurecido
  17. Faz as atividades escolares?
  18. Faz as atividades para casa?
  19. Gostaria de acrescentar mais alguma informação sobre o paciente?

Modelo de Questionário para Entrevista Anamnese

Essa entrevista deve servi como norte de questionamentos. Não prescisa ser fechada somente a esses questionamentos, de acordo com o andamento da entrevista deve se acrescentar novas perguntas para esclarecer algum ponto que ficou obscuro, duvidoso ou implícito.
ENTREVISTA DE ANAMINESE

1.DADOS DA CRIANÇA:
Nome:
Idade:
Local e data de nascimento:
Residência: Própria( ) Alugada( )

2.DADOS DOS FAMILIARES:
Nome do pai:
Grau de instrução:
Profissão:
Idade: Naturalidade:

Nome da Mãe:
Grau de instrução:
Profissão:
Idade: Naturalidade:

*OUTROS FILHOS:
Nome:
Idade: Escolaridade:

Nome:
Idade: Escolaridade:


Nome:
Idade: Escolaridade:

3.QUEIXA INICIAL:

  • Você acha que o paciente apresenta alguma dificuldade para aprender na escola? Qual?
  • Desde quando percebeu esse problema?
  • Já procuraram especialistas? Quais?
  • O paciente está fazendo algum tipo de tratamento médico?
    ( )psicólogo ( ) Psiquiatra ( )Neurologista ( ) Pediatra ( ) outros, quais?

4. GESTAÇÃO:

  • Quais as condições de saúde da mãe durante a gravidez?
  • Levou alguma queda ou susto forte?
  • Quais as condições emocionais da mãe durante a gravidez?
  • O paciente nasceu com quantos meses?
  • Com quantos quilos?
  • Comprimento ao nascer?
  • Qual tipo de parto? ( ) Normal ( ) Cesariana
  • Teve algum problema após o pato? Qual?

5.SAÚDE:

  • A criança sofreu algum acidente?Qual? ( ) sim ( ) não
  • Submeteu-se a alguma cirurgia?Qual? ( ) sim ( ) não
  • Possui alergias? ( ) sim ( ) não
  • Tem bronquite ou asma? ( ) sim ( ) nã
  • Apresenta problema de visão? Qual? ( ) sim ( ) não
  • Apresenta algum problema de audição? Qual? ( ) sim ( ) não
  • Apresenta dor de cabeça? ( ) sim ( ) não
  • Já desmaiouo alguma vez? ( ) sim ( ) não
  • Quando?
  • Como foi?
  • Teve ou tem convulsões? ( ) sim ( ) não
  • Alguém da família apresenta algum problema de :
    ( ) desmaios ( ) convulsões ( ) ataques
  • Quem?

6.ALIMENTAÇÃO:

  • O paciente foi amamentado? ( ) sim ( ) não
  • Até quando?
  • Alimenta-se bem? Como é seu apetite?

7. SONO:

  • Possui sono: ( )tranqüilo ( )inquieto ( ) agitado ( ) refere pesadelos
    ( ) Acorda varias vezes.
  • Qual o horário de dormir?
  • Dorme sozinho ou com alguém?

8.DESENVOLVIMENTO:

  • Andou com que idade?
  • Deixou da usar fraldas com que idade?
  • É lento para realizar alguma atividade? Qual?
  • Como o relacionamento da criança com os pais?
    ( ) tranqüila ( ) agressiva ( )amorosa ( )muito quieta ( ) fechada ( )passiva
    ( ) medrosa ( ) desligada.
  • Quais as medidas usadas para disciplinar o paciente?
  • Como reage quando é contrariado?
  • Quais as atividades preferidas?
  • Descreva o dia-a-dia do paciente desde quando acorda até a hora de dormir:
  • O paciente gosta de ir à escola? ( ) sim ( ) não
  • Já repetiu a séria alguma vez? ( ) sim ( ) não
  • Qual ou quais?
  • Gosta de estudar? ( ) sim ( ) não
  • Tem horário para estudar? ( ) sim ( ) não .Qual?
  • Os pais ajudam o pacienta nas atividades escolares? ( ) sim ( ) não

Super Interessante!!!

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