quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A criança bipolar

A criança bipolar

"The Bipolar Child"-Demitri and Janice Papolos
http://www.bipolarchild.com/

Para saber se uma criança apresenta o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é importante evitar justificar alguns comportamentos que podem revelar a doença. Há crianças que nascem mais animadas, com temperamento mais eufórico, com muita energia e criatividade, porém se adaptam bem ao meio-ambiente familiar ou escolar, não causando nenhum transtorno para ela mesma e/ou para os outros. São normais. Por outro lado, se ela é super-irritável, variando repentinamente entre a euforia e a tristeza, entre o desânimo e a hiperatividade (agitação), tendo falta de sono, sem ter nada que explique isto, e se já houve casos de TAB ou depressão séria em algum membro da família, os pais devem procurar orientação médica.
Pode ser mais difícil diagnosticar esta doença na infância porque geralmente pais e professores parecem encontrar uma “causa” para a criança estar eufórica ou depressiva. Surgem explicações lógicas, mas nem tudo o que é lógico é normal.

Apesar de não existirem testes padronizados para a Desordem Bipolar, o Dr. Valentim Gentil Filho, professor de psiquiatria da Universidade de São Paulo, cita um adaptado do livro “The Bipolar Child” (“A Criança Bipolar”), o qual reproduzo abaixo e que pode servir de alerta para os pais, professores ou outros cuidadores das crianças.

Assinale os comportamentos que a criança apresenta ou apresentou no passado. Se você assinalar mais de 20 itens, ela deveria ser examinada por um profissional da área.

A criança:

1- Fica aflita demais quando separada da família

2- Demonstra ansiedade ou preocupação excessiva

3- Tem dificuldade para levantar-se pela manhã

4- Fica hiperativa e excitável à tarde

5- Tem sono agitado ou dificuldade para conciliar o sono

6- Tem terror noturno ou acorda muitas vezes no meio da noite

7- Não consegue concentrar-se na escola

8- Tem caligrafia pobre

9- Tem dificuldade em organizar tarefas

10- Tem dificuldade em fazer transições

11- Reclama de sentir-se aborrecida

12- Tem muitas idéias ao mesmo tempo

13- É muito intuitiva ou muito criativa

14- Distrai-se facilmente com estímulos externos

15- Tem períodos em que fala excessiva e muito rapidamente

16- É voluntariosa e recusa-se a ser subordinada

17- Manifesta períodos de extrema hiperatividade

18- Tem mudanças de humor bruscas e rápidas

19- Tem estados de humor irritável

20- Tem estados de humor vertiginosamente alegres ou tolos

21- Tem idéias exageradas sobre si mesma ou suas habilidades

22- Exibe um comportamento sexual inapropriado

23- Sente-se facilmente criticada ou rejeitada

24- Tem pouca iniciativa

25- Tem períodos de pouca energia, ou alheamento, ou se isola

26- Tem períodos de dúvida sobre si mesma ou de baixa estima

27- Não tolera demoras ou atrasos

28- Persegue obstinadamente suas próprias necessidades

29- Discute com adultos ou é mandona

30- Desafia ou se recusa a cumprir regras

31- Culpa os outros por seus erros

32- Enerva-se facilmente quando as pessoas impõem limites

33- Mente para evitar as conseqüências de seus atos

34- Tem acessos de raiva ou fúria explosivos e prolongados

35- Tem destruído bens intencionalmente

36- Insulta cruelmente com raiva

37- Calmamente faz ameaças contra outros ou contra si mesma

38- Já fez claras ameaças de suicídio

39- É fascinada por sangue ou coágulos

40- Já viu ou ouviu alucinações

Quanto ao tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar, o mesmo deve ser feito por médico psiquiatra e envolve o seguinte:

1)Medicamentos: antidepressivos, estabilizadores do humor, lítio, às vezes neurolépticos. Lembre-se: os mesmos medicamentos produzem resultados diferentes para pessoas diferentes e NÃO devem ser tomados sem prescrição médica. O lítio é altamente tóxico, embora com bons resultados para várias pessoas na fase eufórica. O médico responsável pelo tratamento deverá solicitar periodicamente exames de sangue para o controle do nível do lítio no sangue, buscando uma dosagem eficaz. Se for acima de 1.2mEq/l, pode causar intoxicação grave. Se for abaixo de 0.6mEq/l pode ser ineficaz. Não se automedique. Não tome medicamentos sugeridos por pessoas leigas, mesmo que elas ou conhecidos delas tenham obtido bons resultados.

Cafeína (bebidas com “cola”, “energizantes”), cocaína, anfetaminas (usadas ou não em “fórmulas para emagrecer”) podem desencadear a doença bipolar, entre outros distúrbios mentais. Anti-depressivos podem levar a pessoa para o pólo eufórico.

2)Psicoterapia – feita por psicólogo clínico ou psiquiatra, geralmente é ineficaz nas fases maníacas especialmente do Bipolar Tipo I porque a pessoa está refratária a qualquer conselho, advertência e psicoterapia. Ela poderá ser útil na fase depressiva, como orientação profissional no período inter-crises, e em quadros muito leves eufóricos. A terapia e aconselhamento familiar são úteis também.
3)Mudanças no estilo de vida – aceitar as limitações; eliminar o consumo de substâncias nocivas à saúde como o café e outras bebidas com cafeína; não ingerir nenhuma bebida alcoólica; ter horários fixos para alimentar-se; tomar três refeições ao dia (um farto desjejum, bom almoço, jantar leve 3 horas antes de dormir); intervalo de 5 horas entre uma refeição e outra; tomar muita água pura nos intervalos; caminhar pelo menos 30 minutos por dia, cinco vezes por semana; dormir em horário regular antes das 23h, adotar uma dieta preferencialmente vegetariana evitando produtos de origem animal; melhorar o contato afetivo com as pessoas, desenvolver uma filosofia espiritual na vida. Estudos científicos mostram que os que praticam uma fé religiosa têm melhores resultados na saúde em geral.

Fonte: Projetos Pedagógicos dinâmicos

Psicomotricidade

Psicomotricidade

Psicomotricidade

É indispensável em todo o processo educativo um espaço e um tempo para a criança brincar e, assim se desenvolver, melhor se comunicar e se revelar.

No brincar a criança constrói um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e externo.

A psicomotricidade pode ser apresentada a criança como uma série de exercícios a serem cumpridos com seriedade ou como situações lúdicas, onde ela se desenvolverá como uma brincadeira, de forma prazeroza, e desenvolverá igualmente sua potencialidade psicomotora.

Sugestões de atividades lúdicas psicomotoras:

O corpo do grupo

Conceito-chave: corpo/movimento; espaço

Indicação: Crianças até 11 anos

Objetivo: Identificar as diferentes formas de relação do corpo em movimento com os espaços.

Desenvolvimento:

Pedir que os alunos deitem no chão em qualquer posição. Todos deverão estar interligados entre si por qualquer parte do corpo.
Um dos alunos deverá ser escolhido para contornar com giz os colegas. Após isso, todos deverão se levantar, afastar-se numa certa distância e ficar lado a lado atrás de uma linha riscada no chão. O professor dá o sinal e todos deverão correr, escolher um dos corpos contornados, cumprir as mensagens lançadas pelo professor:

Exemplo de mensagens:

  • ocupar o corpo de pé, em um pé só.
  • ocupar o corpo sentado; de cócoras.
  • ocupar a posição desenhada no chão.
  • ocupar o maior espaço possível do corpo escolhido.

Variante: Contornar apenas a metade da turma e realizar a atividade com toda a turma. Indicando que ninguém poderá pisar nas linhas de contorno, procurando ocupar o interior do corpo contornado.
Nesta atividade pretendemos que o aluno de uma forma lúdica, perceba e identifique as partes do corpo e as diferentes formas de relação que ele pode estabelecer com o espaço limitado. E também desenvolver a atenção do aluno que poderá ficar sem espaço para ocupar. Promover uma discussão com os alunos analisando quais as partes mais ocupadas e as partes esquecidas.

“É tarefa da Educação Física escolar, portanto, garantir o acesso dos alunos às práticas da cultura corporal, contribuir para a construção de um estilo pessoal de exercê-las e oferecer instrumentos para que eles sejam capazes de apreciá-las criticamente.”( Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física )

Brincadeiras de controle motor, atenção, memorização.

Primeira Sugestão:

Materiais Necessários: Jornais, colchonetes, um cabo de vassoura curto, argolas (como aquelas utilizadas para prender cortinas).

Preparação: A professora deve preparar uma área do pátio dispondo pedaços de folhas de jornais em fileiras e espaçados um do outro.

Desenvolvimento: As crianças iniciam a atividade descalças e dispostas em uma única fileira, com cada pé em cima de um pedaço de folha de jornal. Ao sinal de “já”, elas devem tentar chegar ao outro lado do pátio .pisando apenas nos retângulos de jornal, sem que os pés toquem nos espaços não-cobertos.

Segunda sugestão:

Preparação: A mesma do exercício anterior.

Desenvolvimento: As crianças devem iniciar o exercício com os pés e as mãos no chão, sobre quatro pedaços de jornal. Ao sinal de “já”, elas devem chegar até o final do pátio colocando os pés e as mãos sempre sobre as folhas de jornal distribuídas sobre a área.

Mais uma:

Preparação: A professora deve dispor do cabo de vassoura e colocar as argolas em uma das extremidades do pátio.

Desenvolvimento: A professora fica sentada no meio do pátio, segurando o cabo de vassoura na posição vertícal. As crianças ficam em pé, na extremidade do pátio, próximas ao local onde estão as argolas. Ao sinal de “já”, as crianças ( uma de cada vez ) devem pegar uma argola e correr, até a professora, encaixando rapidamente a argola no cabo de vassoura, e continuar correndo até chegarem do outro lado do pátio.

Sapos e garças


Faixa Etária: Mais apropriado para crianças a partir de 7 anos

Material Utilizado: Giz . Local amplo.

Objetivos:Desenvolver a observação, atenção e agilidade.

Desenvolvimento:

Desenham-se dois círculos grandes no chão, com giz.
Dentro da lagoa dispõem-se os sapos (as crianças de cócoras, pulando).
Na margem (circulo externo) dispõe-se quatro ou cinco garças, uma em cada ponta – 4 ou 5 crianças equilibrando-se em um pé só.
A sinal do orientador os sapos devem sair pulando da lagoa tentando chegar até a terra seca (depois da margem)e devem fugir das garças que tentaram pegá-los.
Se conseguirem pegá-los, estes se transformam em garça, e também deverão tentar pegar os outros sapos. No próximo sinal, deverão pular de volta.
A brincadeira termina quando todos os sapos são pegos. Então se troca de lugares.
As garças não poderão colocar os dois pés no chão, mas poderão trocar de perna.

Pontaria no Chão - Psicomotricidade unida à Matemática.

Objetivos: Desenvolver a capacidade de resolução de problemas e o raciocínio indutivo a partir de movimentos.

Desenhar um círculo no chão ou utilizar um arco. As crianças deverão jogar a bola dentro do círculo. Aumentar gradativametne a distância. Variar jogando a bola na frente,atrás, do lado esquerdo, do lado direito do círculo.

• Pisar somente nos números pares dos círculos numerados no chão.
• Pisar somente em múltiplos de 2 , dos círculos numerados do chão.
• Pisar somente nos círculos numerados do chão, que forem o dobro do numero pronunciado pelo professor.
• Pisar somente nos círculos numerados do chão, que forem o triplo do numero pronunciado pelo professor.
• No chão deverão ser desenhados diversas figuras geométricas, a criança irá saltar de uma para a outra figura pronunciada pelo professor. Ex.: do triângulo para o retângulo.
• Pisar somente nas cores determinadas pelo professor.
• Pisar somente nas formas iguais, apresentadas desenhadas no chão.
• Brincar de cubos empilháveis um dentro do outro (do maior para o menor).
• Jogos de encaixe com figuras geométricas.
• Montar quebra-cabeças.
• Classificar objetos por cores, formas etc.


Fonte : Projetos pedagógicos

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Alfabeto animado

Salvando as imagens: clique com o botão direito do mouse sobre a fonte desejada e selecione a opção Salvar figura Como. Escolha uma pasta para guardar o arquivo e depois clique em Salvar.

arg-a-50-transarg-b-50-trans arg-c-50-trans arg-d-50-trans arg-e-50-transarg-f-50-trans arg-g-50-trans arg-h-50-trans arg-i-50-trans arg-j-50-transarg-k-50-transarg-l-50-trans arg-m-50-transarg-n-50-transarg-o-50-trans arg-p-50-trans arg-q-50-transarg-r-50-trans arg-s-50-trans arg-t-50-transarg-u-50-trans arg-v-50-transarg-w-50-transarg-x-50-transarg-y-50-trans arg-z-50-trans

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

ATIVIDADE DE INTERVENÇÃO NA ESCRITA


Para saber se a criança pensa que a palavra tem uma ligação concreta com o objeto, faça um jogo: escolha figuras de objetos grandes que têm nomes pequenos e objetos pequenos que têm nomes grandes. Escreva os nomes em cartões e peça que a criança coloque o nome perto da figura correspondente. Observe o procedimento da criança. Se ela associar sempre palavras pequenas a figuras pequenas e palavras maiores a figuras de objetos grandes, ela pode estar pensando que há ligação entre a palavra e o objeto e não ao som. Faça um relato escrito de suas observações e leve
para a oficina.
Se o seu aluno demonstra que pensa que palavras pequenas representam objetos pequenos, não o reprima. Apenas indique para a criança qual é a palavra que corresponde ao desenho para que ela mesmo vá mudando de idéia.

Super Interessante!!!

2leep.com
 

Psicopedagogi@ Educação Copyright © 2009 Fashionzine is Designed by Ipietoon for Bie Blogger Template
In Collaboration With Teen Celebrities